No enquadramento das organizações existe uma constante procura para atingir os objectivos de sustentabilidade e crescimento. Nesta missão é assumido que as estratégias sejam alvo de uma mutação ao longo do seu percurso. A adaptação às diversas conjunturas quer sejam ao nível social, económica, financeira e territorial dos seus clientes são determinantes para o sucesso destas empresas.
No estado actual, a utilização de sistemas de suporte à decisão (DSS) baseados em Social Business Discovery pressupõe que a tomada de decisões não seja um processo feito isoladamente, mas sim um processo colaborativo, em que a partilha de perspectivas entre utilizadores para suporte das suas decisões. A tudo isto, juntamos o potencial das redes sociais com a localização, gostos, perfis e ligações entre clientes e potenciais consumidores.
O que hoje é baseado em motores de busca que acumulam, organizam e listam a informação para o consumo quotidiano, é a realidade da nossa sociedade que confronta-se com as mesmas necessidade das organizações, decidir de entre as opções, aquela que melhor se adequa para atingir e preencher o GAP entre aquilo que somos e aquilo que pretendemos ser.
Os DSS que de uma forma embrionária na década de 50 assumiam uma potencial cooperação entre decisões nas empresas e o software. Com a globalização das empresas, o seu crescimento a nível organizacional assume proporções que exigem que os tipos de decisões, sobretudo, sejam estas estruturadas e semiestruturadas sejam apoiadas por sistemas. Este movimento generalizado entre os pensadores das organizações é acompanhado na década de 70 com o surgimento de programas de recolha e processamento e elementos de informação.
Programas como as folhas de cálculo impulsionaram o reconhecimento empresarial e doméstico sobre as potencialidades destas ferramentas, ainda hoje é leccionado na University of Massachusetts Boston como a suporte para a tomada de decisão.
O desenvolvimento de base de dados relacionais e a orientação para a análise de dados permitiu uma viragem, na década de 90, de uma visão dos sistemas transaccionais para a estruturação e tratamento da informação e OLAP. O acompanhamento evolutivo das data warehouse, data marts e conceitos de diversos autores como Kimball e Inmon complementaram a exponencialização dos DSS a um nível recorrente em toda a estrutura organizativa, suportando a tomada de decisões. Desde o início do século aos nossos dias a proliferação de soluções DSS têm-se reinventado, albergando mais variáveis e melhoramento da performance da organização.